sexta-feira, 10 de junho de 2011
Faz-me acreditar...
A minha vida tem sido uma confusão até aqui. É nessa confusão que eu ainda estou. Preciso de esperança. De conhecer quem acredite. Em si e em mim. Preciso de encher o coração e a alma. Preciso de sentimentos claros e justos. Preciso de respirar fundo. Preciso de me reencontrar e não me deixar prender pelo passado. Ele tirou-me o tapete dos pés e eu ainda me sinto à toa. Inevitavelmente ele era o meu conforto e, em certos momentos, ainda tendo a achar que é. Nesses momentos penso que não posso recorrer a ele, que a relação não resultaria e faço um esforço enorme para me lembrar de todos os momentos maus e de todas as razões que levam a que hoje não estejamos juntos. Dói. Dói muito. Dói horrores. Mas tu tiveste o discernimento de te afastar. Afastaste-te num momento crítico talvez. Nem eu ainda consigo bem perceber o que te levou a isso. Nunca percebemos mesmo, certo? Ficou a lembrança de um bom amigo que foi embora. E a música diz que os Amigos nunca se separam. Deixaste-me a questionar. Agora não sei para onde está direccionada a minha bússola. Sinto-me assustada. Tenho medo de só aproximar gente que me faça mal ou que me deixe mais à toa. Da última vez, foste tu que me voltaste a encontrar. Durante 6 anos foste tu. E agora? Por favor, que alguém me faça acreditar! De novo. De verdade. De coração inteiro. Não quero mais anos a fio de sangue morno, de indecisões, de emoções pouco definidas. Se é para investir e se há o risco de deixar morrer novamente, que tenha valido muito a pena! Que olhe para trás e sinta que tinha tanto que ser!
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