Deusa da lua e da caça, filha de Zeus e Leto,
irmã de Apolo. Guerreira, selvagem, racional, instintiva, representa a
independência feminina. Ártemis, como Athenas não aprecia a vida matrimonial e
despreza o casamento. É independente, aprecia a natureza e a vida simples. Na
mitologia há uma passagem que narra a vingança da deusa contra Acteón, caçador
que a surpreendeu nua banhando-se no rio. Irada, a deusa se transformou num
veado. Mulheres com um forte perfil de Ártemis raramente se apaixonam e não
necessitam da admiração masculina. Curiosamente, em alguns locais da Grécia
antiga era reverenciada como deusa da fecundidade e do matrimônio.
As noivas costumam consagrar-lhe uma mecha de
cabelo e uma peça de enxoval em troca de proteção e fertilidade. Quando uma
mulher Ártemis se casa com um homem carente ou dependente ou que não tenha a sua
admiração, não é incomum assumir o comportamento parecido com o da deusa diante
dos deuses masculinos.
Em geral não são fiéis, porém não desprezam a
sexualidade, que muitas vezes se confunde com guerra ou aventura. As nativas
dessa deusa gostam de medir forças com seus parceiros, tanto na vida pública
como na cama. Com frequência, o amor de uma Mulher Ártemis é dirigido aos
animais. Não é por acaso que Brigitte Bardot incorpora muito bem esse arquétipo.
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